Empresas de diversos setores têm enfrentado desafios devido às constantes mudanças regulatórias do atual cenário tributário. Nesse ambiente complexo e imprevisível, implementar estratégias proativas de planejamento não só reduz custos operacionais, como posiciona a companhia de maneira competitiva no mercado global.

Para navegar de maneira ética e eficaz nesse contexto, as organizações devem não apenas se ajustar à nova legislação, mas também explorar maneiras de reduzir impostos e aproveitar possíveis benefícios fiscais. Isso inclui a participação em programas de incentivo que podem melhorar a sustentabilidade financeira do negócio. 

Renata Bilhim, advogada tributarista com mais de 25 anos de experiência e ex-conselheira do CARF, destaca algumas das principais técnicas proativas de planejamento tributário para empreendimentos que, além de cumprir as normas e evitar problemas com as autoridades fiscais, desejam se tornar mais eficientes e melhorar sua reputação social.

Personalização e adaptação às mudanças regulatórias

Cada empresa deve adotar uma abordagem personalizada ao planejamento tributário, levando em consideração, além de suas operações internas, as mudanças regulatórias que podem afetar diretamente sua carga tributária. “É preciso ajustar constantemente as estratégias de acordo com as atualizações legislativas para garantir conformidade e maximizar os benefícios fiscais”, ressalta Renata.

Diante disso, algumas das táticas de planejamento tributário incluem o monitoramento contínuo da legislação, para se adaptar às novas normas, e o investimento em consultorias tributárias especializadas, que ajudam a identificar oportunidades de redução de impostos e obter maior segurança jurídica.

Utilização ética de incentivos fiscais e oportunidades legais

Para as organizações que buscam reduzir sua carga tributária, Renata destaca a importância de explorar possíveis benefícios fiscais e planos de ação que estejam alinhados com a legislação vigente. “Incentivos fiscais podem proporcionar inúmeros benefícios, desde que utilizados de maneira ética e em conformidade com as normas tributárias”, explica.

Um exemplo são os incentivos voltados para projetos de inovação e sustentabilidade. “Esses investimentos não só reduzem a carga tributária, mas contribuem para a competitividade e responsabilidade social da instituição”, aconselha a advogada.

Fonte: Site Contábil

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